Ela aceitou.
A partir de então eu fiquei morando com meus pais adotivos e esporadicamente a "D" vinha me visitar, as visitas eram rápidas e nunca como uma mãe realmente, digamos...uma "madrinha-tia" mesmo, já que meus pais assumiram integralmente minha vida como pais, desde o momento que eu nasci.
E minha vida transcorreu normalmente, pelo que me lembro eu cresci, tive uma infância normal, mas era muito arteira e apanhava bastante da minha mãe, ela sempre foi muito nervosa e sei que as vezes ela descarregava o nervosismo dela em mim, mas não a condeno.
A "D" teve duas filhas com meu tio, e eu convivi normalmente com as duas, com uma delas eu fui muito ligada e saímos sempre juntas nos passeios, toda vez que meu pai saia eu pedia para leva-la, então eu a via sempre.
Eu ia a casa da "D" as vezes mas raramente para dormir, porque isto incomodava meu tio, então meus próprios pais sabendo disto evitavam
Meus pais tiveram o primeiro filho quando eu tinha 5 anos, mas ele morreu de leucemia depois de alguns meses, foi uma tristeza grande na família e quando eu tinha 7 anos de idade meu segundo irmão nasceu.
A partir de então a vida foi transcorrendo e é obvio que eu notava algumas diferenças no tratamento e na criação, mas como eu não sabia de fato sobre a verdade para mim era completamente normal tudo aquilo.
Me lembro que uma certa vez eu estava na escola e uma merendeira que era da mesma igreja da minha mãe me chamou em um canto e me disse: "Sua mãe te contou que você é adotiva?" e eu sem saber o significado da palavra perguntei: " O que é adotiva? " - Ai ela não disse mais nada e eu voltei para casa com aquela pergunta.
Quando cheguei perguntei a minha mãe qual o significado da palavra e ela foi à escola.
No sábado que vem conto o mais uma parte da "Minha história".
Grande beijo gente, ótimo final de semana prolongado, eu só volto a trabalhar na quarta-feira, que delícia.
Fiquem com Deus.
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