O último relato se refere à viagem que fiz com minha tia amada (Rosa) para Mogi-Guaçu, e com minha prima, nesta viagem tomei ciência de algumas coisas que eu desconhecia.
Eu e minha prima eventualmente saíamos juntas e eu já sabia que éramos irmãs mas nunca falamos de forma franca e direta sobre isto, eu tinha treze anos quando fizemos esta viagem e era totalmente inocente e nem me atreveria a tocar em certos assuntos.
Me lembro que nós duas sentamos juntas nas poltronas do ônibus e minha tia foi ao lado, lembro que adormeci num trecho da viagem e minha prima mexeu nas minhas coisas e achou meu diário.
Eu escrevi algumas coisas no diário sobre a adoção e ela leu, assim que eu acordei ela estava esquisita e eu logicamente percebi. Questionei o que havia ocorrido, então percebi que ela havia mexido no meu diário.
Perguntei a ela o que ela havia lido...porque eu sabia que lá tinha muita coisa que eu não queria que soubessem ou que me julgassem de alguma forma.
O que eu não esperava era a reação da minha prima, ela tranquilamente me relatou que sabia da história toda, que minha tia já havia conversado com ela muitas vezes sobre o que havia ocorrido e que ela inclusive sabia algumas coisas do meu pai biológico, fiquei perplexa.
E ela foi me contando algumas coisas sem que eu ao menos tivesse perguntado, e o que me deixou mais ressabiada foi saber que meu pai biológico era casado na época que conheceu minha tia e era muito mais velho que ela, e também soube o nome dele: Antônio.
Agora minha dúvida ou pai inexistente tinha nome.
Em breve conto a vocês mais coisas que veio ao meu conhecimento nesta viagem.
Bjksss
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